Por Cui Yige, Diário do Povo Online
O grande oceano da economia mundial não é um lago privado de ninguém. Priorizar o próprio país ou um único país como líder é contrário às tendências da contemporaneidade.
Perante o protecionismo comercial e unilateralismo, a China escolheu se unir para mitigar as dificuldades de desenvolvimento, buscando a cooperação e o caminho do benefício mútuo, compartilhando com o mundo as oportunidades proporcionadas pela modernização de cunho chinês.
A China mantém um verdadeiro multilateralismo e, com seu próprio desenvolvimento de alta qualidade, continua a representar um "oásis de certeza" em um mundo repleto de incertezas.
Desde que a Iniciativa Cinturão e Rota foi proposta, as áreas de cooperação têm se expandido constantemente, e seus resultados continuam a beneficiar pessoas de mais de 150 países.
A China também propôs a Iniciativa de Cooperação Aberta e Inclusiva do "Sul Global", investindo e mobilizando cerca de 20 bilhões de dólares em fundos de desenvolvimento, e realizando mais de 1.100 projetos, injetando um forte impulso no desenvolvimento e revitalização do "Sul Global" por meio de ações concretas.
A construção do muro alto não pode impedir o ritmo do desenvolvimento da China. Em 2024, a China estabeleceu quase 60.000 novas empresas com investimento estrangeiro - um aumento de 9,9% em relação ao ano anterior.
A visão positiva em relação à China é uma convicção comum entre muitas empresas estrangeiras. Desde a implementação das 20 medidas para estabilizar o investimento estrangeiro até à introdução de mais políticas este ano no "Relatório de Trabalho do Governo", a China continua a cumprir sua promessa de abertura ao exterior e a criar continuamente um ambiente de negócios de classe mundial, baseado no livre mercado, legalidade e internacionalização.
Em 24 de abril, foi publicada a "Lista Negativa de Acesso ao Mercado (2025)". Desde que a China publicou a primeira versão dessa lista em 2018, ela foi revisada quatro vezes (2019, 2020, 2022, 2025), reduzindo o número de itens de 151 para 106 - uma redução de aproximadamente 30%.
À medida que a lista encolhe, as portas se abrem cada vez mais. Com a expansão contínua do "círculo de amigos" da China isentos de visto, o "valor" do passaporte chinês aumenta, e políticas "conjuntas" são frequentemente lançadas para oferecer mais facilidades para os estrangeiros viajarem, trabalharem, estudarem e viverem na China.
Em Beijing, por exemplo, desde 17 de dezembro de 2024, mais de 1,3 milhão de estrangeiros passaram pelo controle de imigração, dos quais mais de 310.000 beneficiaram das políticas de isenção de visto - o que representa um aumento de 150% em comparação com o período anterior à implementação das políticas.
Em 27 de abril, o Ministério do Comércio e outros 6 departamentos emitiram um aviso para otimizar ainda mais as políticas de reembolso de impostos de saída e expandir o consumo de entrada, diversificando ainda mais a oferta de mercado e otimizando os serviços de reembolso de impostos.
Cada vez mais estrangeiros podem testemunhar a verdadeira China, repleta de energia e vitalidade; cada vez mais empresas multinacionais reconhecem que investir na China é investir no futuro.
Enquanto segunda maior economia do mundo, a China contribui com cerca de 30% para o crescimento global a cada ano. É o principal parceiro comercial de mais de 150 países e regiões, e mantém há vários anos a posição de maior comerciante mundial de mercadorias e segundo maior importador, sendo uma parte indispensável da estabilidade e fluidez das cadeias de produção e fornecimento globais.
Independentemente das vicicitudes, a determinação da China de expandir sua abertura de alto nível não será alterada, e sua determinação de compartilhar oportunidades de desenvolvimento com o mundo também não mudará. Com seu mercado de grande escala, a China segue firme em promover uma abertura de alto nível, fornecendo à economia mundial uma "fonte de energia" e uma "âncora de estabilidade".